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2024 e 2026 NÃO ESTÃO TÃO DISTANTES

MDB e PSDB juntos somam 70 prefeitos no Rio Grande do Norte, dez deputados estaduais eleitos, vice-governador eleito e mais de uma centena de vereadores, além de vice-prefeitos. Controlam cidades importantes como Natal, governada pelo PSDB, e Apodi, na região Oeste, administrada pelo MDB.

Os números, por si só, confirmam que se houver uma fusão dos dois partidos, a nova sigla assumirá protagonismo na política potiguar. Logo, terão influência importante, e decisiva, nas eleições municipais de 2024, com todos os refletores iluminando a caminhada rumo a 2026.

Alguma dúvida?

Observe o movimento conjunto de Ezequiel Ferreira de Souza, líder tucano, e do deputado federal e vice-governador eleito Walter Alves, comandante do MDB potiguar. Eles demarcaram espaços nas eleições deste ano com rara habilidade e vitórias. Não custa lembrar que os dois ensaiaram uma chapa ao Governo do Estado, mas entenderam que o momento favorecia a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) e que eles poderiam dividir o sucesso nas urnas, como, de fato, estão dividindo.

Ezequiel bancou a eleição da maior bancada de deputados estaduais, com nove eleitos, podendo chegar a dez, caso o tucano Ubaldo Fernandes fique com a cadeira de Wendel Lagartixa (PL). E caminha para o grupo manter a presidência da Assembleia Legislativa.

Walter Alves manteve coeso o MDB e seus 39 prefeitos e conquistou a vice-governadoria. O fato de o seu pai, ex-senador e ex-governador Garibaldi Filho, não ter sido eleito para um mandato de deputado federal, não diminui o poder emedebista no estado.

Num cenário realista, sem necessidade de usar bola de cristal, é possível prever que MDB e PSDB conseguirão manter ou até ampliar o número de prefeitos e de colégios eleitorais nas próximas eleições municipais. Se confirmado, o novo partido formado pelas duas siglas e mais Cidadania e Podemos, partirá muito forte rumo à sucessão estadual de 2026.

Vale lembrar que a governadora Fátima cumprirá o segundo mandato consecutivo a partir de janeiro de 2023, logo em 2026 ela está inelegível para o governo, mas pode disputar outro cargo eletivo como o Senado, por exemplo. Para isso, porém, precisará renunciar ao cargo de governadora seis meses antes das eleições. E quem assumiria o governo? Walter Alves.

O eleitor pode chamar a atenção do colunista que ainda é muito cedo para falar sobre futuras eleições, uma vez que acabamos de sair do pleito 2022. Ok. Mas, as movimentações em curso desafiam o tempo. Walter e Ezequiel que os digam.

Não custa lembrar frase liberada por Ezequiel Ferreira, por meio de sua assessoria de imprensa, para avalizar a provável fusão de PSDB e MDB: “Somos favoráveis a esta união, que caminha nacionalmente para as eleições 2024 e as futuras.”

Portanto…

Por Cezar Santos

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